quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Aprender um pouco de tudo - polímata (você também é um?)

Um polímata (do grego polymathēs, πολυμαθής, "aquele que aprendeu muito") é uma pessoa cujo conhecimento não está restrito a uma única área. Em termos menos formais, um polímata pode referir-se simplesmente a alguém que detém um grande conhecimento. Muitos dos cientistas antigos foram polímatas pelos padrões atuais.
Definição da Wikipédia 

Há cerca de 9 anos, ainda na 5ª série (6º ano), com 10 anos de idade e sem ao menos conhecer o que de fato seria um "polímata", inconscientemente comecei a entrar numa estrada que poucos o fazem e os que a percorrem são esteriotipados com termos pejorativos: o caminho do aprender por diversão.

Me refiro a ler as mais variadas obras, passeando por Física, literatura barroca, como fazer origamis, introdução ao alemão, como montar cubos mágicos, escrever com a mão esquerda, criar uma nova fórmula de perfume, eletrônica, desenhos estilo mangá, ciclismo, tocar piano, descobrir se Deus existe, enfim, esse sou eu, polêmico. Tenho sede em assimilar as mais variadas ideias. Isso é um polímata (para quem não sacou ainda), e sinceramente creio que pessoas com essas características estão sumindo da atualidade. Quem mais liga para estudo quando há tantas coisas "interessantes" a serem feitas?

Quase 10 anos seguindo essa estrada. Em minha mente me sinto um ancião de 80 anos tamanha quantidade de informação já adquirida, porém, paradoxalmente pareço ter mais 1000 anos pela frente. Isso quer dizer que nem toda minha capacidade foi utilizada, e jamais cheguei ao meu limite. No entanto devo ser humilde para admitir que não sei tudo, e isso é muito bom pois, como Paulo Coelho diz, ninguém sabe tudo, ninguém ignora tudo; todos nós sabemos alguma coisa, todos nós ignoramos alguma coisa, e dessa forma aprendemos.

Existem muitas, muitas, muitas coisas a descobrir nesse mundão. Fico muito feliz ao saber disso.


Qual o real objetivo em aprender

E = mc². Isso mesmo, E = mc². Para você isso não deve alterar em nada a vida cotidiana. Mesmo assim, nunca se questionou como alguém chegou a tal conclusão? Talvez você apenas saiba que um "velho louco" que fica dando língua em tudo que é foto (vovô Einstein para os íntimos), descobriu isso. Mas como? Ahh, se já fez esse tipo de questionamento porém nunca buscou entender, então tristemente te aviso que no instante que fez isso uma estrelinha de conhecimento se apagou em seu cérebro. Um conjunto incrível de ideias mirabolantes, as quais poderiam clarear outras tantas dúvidas suas, não foi capturado. Mas essa pequena estrela nunca morre, apenas dorme.

Por isso é importante aprender: acendendo uma estrela por vez, nossa mente se expande para novos ares; relacionando uma informação de um livro aqui e de um documentário ali finalizamos dúvidas cruéis - desse modo descobri se Deus existe ou não (assunto para outro artigo) e outras indagações que todos fazem em seu íntimo.

Nos posts seguintes detalharei todo o processo de cultura, de aprendizagem por prazer a que me submeto há anos e só tenho colhido bons frutos - ou seria uma galáxia repleta de estrelas?

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