quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Poesia #2

‎- Dia chato: definição -

Autor: Davidson Lima

É manhã
Abro janela, vejo rua
Tudo deserto
Pura imagem crua
Acrescento palavras às figuras pálidas
Elas revelam um quadro baseado em sátiras
Aquarela de quê se está à mercê do ilusório?

Enquanto almoço comida amarga, assisto TV
“Sucessos” baratos
Saber dos famosos as novidades...
Não julgo, pois disto torno utilidade
Pra fugir desta mentalidade
Afinal a realidade
Pode massacrar-te

Desde o momento
Que você aprende a degustar um bom livro
Também entende: ele pode te salvar, um dia (tomara hoje), tudo alterar
Pode até acabar com o frio dessa noite, igualmente chata; ô friagem!
Não é miragem

...

O mundo transbordou, vou esvaziá-lo com uma canequinha
Alguém tem de começar, to à toa...

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