domingo, 1 de setembro de 2013

Questionamentos acerca do Universo: teve ou não um começo?

Após um ano e sete meses, escrevo de novo nesse site =)

A questão que procuro desenvolver é bem complexa. Adianto que a minha resposta é oriunda de lógica pessoal, sem base observacional. Vamos lá.

Atualmente, a teoria mais aceita para explicar a origem de tudo é o Big Bang, onde, resumidamente, é dito que o Universo se expande em vista de, em algum momento do passado, matéria condensada ter existido e, por algum motivo, ter iniciado esse processo. O que sustenta essa teoria é que, se tudo, agora, se expande, então estava em um estado de não-expansão há tempos atrás (observações do Cosmos evidenciam que o mesmo, de fato, se expande).

Seria isso, mas olhando de trás pra frente:

- -  -   -    -     -      -       -        -         -          -           -

A minha resposta, a princípio, é a seguinte: existe algo de estranho nesse começo aí. A teoria, ao considerar um estado onde a matéria estava condensada, provavelmente admite que haja um limite para a agregação da matéria. Ao meu ver, não há (novamente, não tenho base observacional, ainda). Pensem: um início implica numa causa, logo esse início seria o efeito de uma causa; essa última causa deveria ter uma causa; essa outra causa exigiria uma causa anterior, e assim retrocederíamos infinitamente no tempo. Faz sentido, não?

E, ao meu ver, não existe limite para pequenez, considerando que forças de grande poder hajam para comprimir matéria a bel prazer. Seguindo esse raciocínio, a expansão mostrada no esquema tracejado acima não teria fim, seja para frente, seja para trás, pois, para trás, a matéria se juntaria sobre si mesma infinitamente.

Assim, penso que faz mais sentido um Universo eterno incausado, onde o Big Bang pode até ter acontecido, mas apenas foi a expansão de conteúdo de um aglomerado de matéria que já existia OU é a expansão continuada e infinita do Cosmos. Agora preciso me instruir para avaliar minhas alegações.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Todos usam fé?

Eaí pessoal!

Gosto muito de aprender coisas diferentes quando o combo tempo + disposição tá presente. Então ontem questionei o próprio ato de questionar as coisas ao nosso redor. Concluí que nós indagamos o desconhecido para sair de um estado incerto em direção a outro onde estamos o mais próximo da verdade. Disso, tive um raciocínio que jamais acreditei que teria um dia: todos nós utilizamos fé (?). Não sei se estou afirmando ou duvidando, mas deixo como afirmação e pelos detalhes vocês me compreenderão.

Ontem tava com sono bagarai, mas como de praxe li uma revista, a da vez foi Scientific American Brasil. Na matéria que mais me encheu os olhos, um pesquisador comentava acerca das novidades quanto a formação dos planetas. Então veio o pensamento inesperado: por quê acreditar nisso? A resposta foi rápida: se pesquisar a fundo, encontrarei outras fontes afirmando isso, incluindo a original. Novamente, outro pensamento na mesma linha de raciocínio: por quê acreditar na fonte original? Fui mais longe, cogitei em obter informações sobre os experimentos e até mesmo os equipamentos utilizados, além de artigos científicos revisados por pares que confirmem as descobertas. Não me contive, e fui ao limite: por quê acreditar em tudo que leio?

A resposta foi assustadora: tenho que ter fé. Não uma fé no âmago religioso, porém confiança no conhecimento que me é oferecido. Outro exemplo: por quê acreditar na Wikipédia quando diz que o monte Everest tem exatos 8848,43 m (rocha) ao nível do mar? Poderíamos deduzir isso matematicamente, no entanto, caso a dúvida permanecesse, teríamos o trabalho de ir até a cordilheira do himalaia para pegar os dados por nossa conta.

Caso expandíssemos esse pensamento, para termos certeza plena do conhecimento divulgado em revistas, livros ou internet, deveríamos pesquisar de modo obsessivo informações complexas. Entretanto, isso está fora do nosso entendimento. Imaginem, a cada frase mencionada em qualquer texto de caráter científico termos de fazer buscar extremamente específicas? Ninguém normal faz isso. O livro didático diz, nós entendemos como verdadeiro desde pequenos.

Agora a dúvida: seria isso fé? Outra que deriva dessa: a fé, nesse contexto, seria necessária?

domingo, 22 de janeiro de 2012

Pela madrugada...

São exatamente 4 horas e 45 minutos da madruga. Não dormi (sério, não me diga?) e estou impaciente com isso. Será que música calma me faria cair no sono feito bebê? Ou ainda, um copo com leite e bolachas? (atá que eu faço isso). Na realidade estou acordado não pela falta de sono, mas por ter energia demais. Sim, energia demais. Não tenho andando há quase dois meses devido o meu pé direito ter quebrado o 5º metatarso, e somente agora estou, aos poucos, retomando as minhas atividades de rotina. Além da energia extra, os problemas me inquietam.

Sabe aquele peso na consciência como se fosse culpado de algo? Assim me sinto. A culpa seria o arrependimento. Desconheço as razões, mas até esse exato instante (já são 4:50) relembro as oportunidades que perdi em minha vida, e foram grandes chances de ser feliz. Já até cogitei em criar uma de máquina do tempo, mas onde arranjaria plutônio para alimentar meu Delorean?

Tô cansado. Cansado de falhas. Aliás, por que será que o ser humano erra? Um bicho esquisito, esse tal de ser humano: nasce das vergonhas da mulher em meio a sangue e dor, vive uma existência de cão para aprender a ser gente e, quando o é, pessoas pisam nele e o reduzem a mero lixo que apenas deve obedecer, exercendo sua função tosca até o fim da vida (fiquei parecendo a personagem principal do livro Verônica decide morrer quando ela traça uma possível trajetória de seu futuro).

Nossa, já são 5h menos [4,5h + (1/60 . 27)h] + 2 minutos (tempo que levei para pensar nessa expressão tosca que significa 4:59 se acrescido esse time). 5 horas. Horas. Me lembrou um estilo musical chamado funk, quer dizer, um tipo de lixo considerado audível e um desses lixos que fez sucesso, tal de "12 horas" do já esquecido Mc Créu. Aiai, esse blog é de cultura, tenho que eliminar essas baboseiras que, inconscientemente, são inseridas na minha caixola (a culpada disso é a musicbox perto do meu condomínio).

[(3600 . 5)s + (60 . 4)s] / 60, outra forma bizonha de dizer que já são 5:04, e dessa vez já acrescentei o tempo de raciocínio. Raciocínio. Raciocínio Racional, é o que me lembra. Esse é o título de um vídeo onde um senhor comenta, do seu jeito humilde, como a nossa mente é complexa. Racional. Racionais. Racionais MC's. Agora lembrei do meu grupo favorito de répi. Não é a toa que nossa memória funciona com associação de ideias.

f(x) = 2x dx + 0.22 para x = 5, com o tempo de raciocínio dessa questão braba também inserida, apenas uma forma nerd de dizer que são 5:13. Nerd. Nerdice. Pra quê a sociedade inventa esses esteriótipos? Ah vou pensar nisso, pois se... Huaaahhh... Ih, dá mais não. Finalmente o sono veio.

E chega dessas expressões porque não quero mexer com cálculo avançado!

sábado, 7 de janeiro de 2012

Piano #1

Segue o primeiro de vários vídeos meus ao piano ou teclado, composições minhas ou interpretações de peças já existentes, de séculos atrás até as mais recentes.

Hoje posto "Improviso com o tema medo".


quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Poesia #2

‎- Dia chato: definição -

Autor: Davidson Lima

É manhã
Abro janela, vejo rua
Tudo deserto
Pura imagem crua
Acrescento palavras às figuras pálidas
Elas revelam um quadro baseado em sátiras
Aquarela de quê se está à mercê do ilusório?

Enquanto almoço comida amarga, assisto TV
“Sucessos” baratos
Saber dos famosos as novidades...
Não julgo, pois disto torno utilidade
Pra fugir desta mentalidade
Afinal a realidade
Pode massacrar-te

Desde o momento
Que você aprende a degustar um bom livro
Também entende: ele pode te salvar, um dia (tomara hoje), tudo alterar
Pode até acabar com o frio dessa noite, igualmente chata; ô friagem!
Não é miragem

...

O mundo transbordou, vou esvaziá-lo com uma canequinha
Alguém tem de começar, to à toa...

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Aprender um pouco de tudo - polímata (você também é um?)

Um polímata (do grego polymathēs, πολυμαθής, "aquele que aprendeu muito") é uma pessoa cujo conhecimento não está restrito a uma única área. Em termos menos formais, um polímata pode referir-se simplesmente a alguém que detém um grande conhecimento. Muitos dos cientistas antigos foram polímatas pelos padrões atuais.
Definição da Wikipédia 

Há cerca de 9 anos, ainda na 5ª série (6º ano), com 10 anos de idade e sem ao menos conhecer o que de fato seria um "polímata", inconscientemente comecei a entrar numa estrada que poucos o fazem e os que a percorrem são esteriotipados com termos pejorativos: o caminho do aprender por diversão.

Me refiro a ler as mais variadas obras, passeando por Física, literatura barroca, como fazer origamis, introdução ao alemão, como montar cubos mágicos, escrever com a mão esquerda, criar uma nova fórmula de perfume, eletrônica, desenhos estilo mangá, ciclismo, tocar piano, descobrir se Deus existe, enfim, esse sou eu, polêmico. Tenho sede em assimilar as mais variadas ideias. Isso é um polímata (para quem não sacou ainda), e sinceramente creio que pessoas com essas características estão sumindo da atualidade. Quem mais liga para estudo quando há tantas coisas "interessantes" a serem feitas?

Quase 10 anos seguindo essa estrada. Em minha mente me sinto um ancião de 80 anos tamanha quantidade de informação já adquirida, porém, paradoxalmente pareço ter mais 1000 anos pela frente. Isso quer dizer que nem toda minha capacidade foi utilizada, e jamais cheguei ao meu limite. No entanto devo ser humilde para admitir que não sei tudo, e isso é muito bom pois, como Paulo Coelho diz, ninguém sabe tudo, ninguém ignora tudo; todos nós sabemos alguma coisa, todos nós ignoramos alguma coisa, e dessa forma aprendemos.

Existem muitas, muitas, muitas coisas a descobrir nesse mundão. Fico muito feliz ao saber disso.


Qual o real objetivo em aprender

E = mc². Isso mesmo, E = mc². Para você isso não deve alterar em nada a vida cotidiana. Mesmo assim, nunca se questionou como alguém chegou a tal conclusão? Talvez você apenas saiba que um "velho louco" que fica dando língua em tudo que é foto (vovô Einstein para os íntimos), descobriu isso. Mas como? Ahh, se já fez esse tipo de questionamento porém nunca buscou entender, então tristemente te aviso que no instante que fez isso uma estrelinha de conhecimento se apagou em seu cérebro. Um conjunto incrível de ideias mirabolantes, as quais poderiam clarear outras tantas dúvidas suas, não foi capturado. Mas essa pequena estrela nunca morre, apenas dorme.

Por isso é importante aprender: acendendo uma estrela por vez, nossa mente se expande para novos ares; relacionando uma informação de um livro aqui e de um documentário ali finalizamos dúvidas cruéis - desse modo descobri se Deus existe ou não (assunto para outro artigo) e outras indagações que todos fazem em seu íntimo.

Nos posts seguintes detalharei todo o processo de cultura, de aprendizagem por prazer a que me submeto há anos e só tenho colhido bons frutos - ou seria uma galáxia repleta de estrelas?

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Poesia #1


- Inteiramente -
Autor: Davidson Lima

Querer, por mais que seja
Desejar, por mais que aparente
Ser impossível, ainda que tente
O irrealizável, que tanto almeja

Ser feliz, mesmo que custe
Tempo, e isso não é nada
A quem tenta, na caminhada
Obter, e que Deus me ajude

A tentar, ainda sem força
Para o sonho, para a busca
Que sempre decai, na luta
De se chegar; e você, torça

Para que um dia, tanto eu
Quanto você, consigamos
Pois sem medo, brigamos
Para dizer: "ninguém me venceu!"

Por mim, tanto faz
A vontade, é de todos
Não há fracassos, apenas a tolos
Que não visualizam: "sou capaz"

E a perder, ganhando dor
E por intermédio do sofrer, amor
Que floresce da derrota
Que retorna (ao esquecimento?)

"Toda a maravilha
Inteiramente, a minha conquista!"
Toda via,
Inevitavelmente, ferida

Mas que fica, como lembrança
De outrora, outro viver
E cicatrizará, por querer
Que se registre, agora na bonança

Do novo tempo que se inicia
O choro antigo, fica
Mas o momento bom, multiplica
Em meu coração, alivia